Por se tratar de um procedimento muito pouco invasivo e com resultados efetivos, a indicação dos bloqueios e infiltrações na coluna vem aumentando nos últimos 5 anos.
Além de tratar o sintoma, muitas vezes de forma definitiva, os bloqueios e infiltrações também têm função diagnóstica, já que a melhora, comprova que a estrutura-alvo do procedimento, era o fator gerador.
O objetivo da infiltração, é diminuir o processo inflamatório na estrutura acometida, bem como, “quebrar” um ciclo de dor crônica e de “memória de dor”. Para isso, são injetadas soluções contendo anestésico e corticoide, próximas a estrutura inflamada, ou bloqueando sua inervação.
Esse procedimento é guiado por radioscopia ou tomografia, e o paciente, submetido a uma leve sedação para conforto.
As principais estruturas que podem ser alvo de infiltrações e bloqueios são: raiz nervosa (infiltração transforaminal), articulações facetarias (Infiltração do ramo medial ou intra-articular), disco intervertebral (infiltração transforaminal ou do gânglio de L2), cóccix (infiltração do gânglio ímpar) e articulação sacro-ilíaca (bloqueio sacroilíaco).
Numa infiltração bem-sucedida, o paciente volta a situação em que estava antes da crise. Sem dor, a evolução na reabilitação é mais rápida e efetiva, e o paciente pode iniciar um programa de fortalecimento e readequar seus hábitos, para evitar novas crises.
O procedimento é indicado para pacientes com dor, que não melhoraram com medicação analgésica e fisioterapia, e que possuem pequenas compressões de raiz nervosa (seja por hérnia ou estenose), degeneração ou inflamação facetária, alguns casos de degeneração discal, dor crônica no cóccix e nas articulações sacroilíacas.
Na maioria dos casos, o paciente vai de alta no mesmo dia do procedimento, e no dia seguinte, pode retomar sua rotina.
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